Até Que a Morte os Separe: A Doutrina da Indissolubilidade é um Peso ou uma Proteção?
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- há 22 horas
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Quando você subiu ao altar, provavelmente disse a famosa frase: "Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe". Mas, será que você realmente entendeu o peso dessas palavras? Ou elas foram apenas um protocolo poético da cerimônia?
Na sociedade moderna, o casamento virou um contrato de felicidade. Se a felicidade acaba, o contrato é rompido. Mas no Manual do Casamento, defendemos o item 1.3.1 do nosso Estatuto como um pilar inegociável: a Doutrina da Indissolubilidade.
Isso significa que acreditamos, sem rodeios, que o casamento é um pacto válido até o último suspiro de vida de um dos cônjuges. Parece radical? E é. Mas é essa radicalidade que salva famílias.
O Que a Bíblia Realmente Diz?
A base dessa doutrina não é uma invenção religiosa, mas a própria palavra de Jesus em Mateus 19:6: "Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Perceba a matemática divina: 1 + 1 = 1. Tentar separar um casamento não é como separar duas peças de Lego; é como tentar separar café com leite depois de misturado. Você não separa, você destrói a essência de ambos.
O apóstolo Paulo reforça isso legalmente em Romanos 7:2: "A mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver". A morte é a única fronteira que dissolve essa aliança. Enquanto houver vida, há aliança. E enquanto houver aliança, há obrigação de lutar, perdoar e restaurar.
Por Que a Doutrina da Indissolubilidade é uma Proteção, não uma Prisão?
Muitos olham para a Doutrina da Indissolubilidade e sentem claustrofobia: "Meu Deus, estou preso a essa pessoa para sempre, mesmo se for infeliz?".
Essa é a visão errada. A indissolubilidade não é uma prisão; é uma muralha de segurança. Imagine que você está em uma casa pegando fogo e existe uma porta de saída. O que você faz? Você foge. Agora, imagine que você está na mesma casa, mas não existe porta de saída. O que você faz? Você apaga o fogo.
Quando o casal entende que o divórcio não é uma opção na mesa, a dinâmica das brigas muda:
Em vez de "Eu vou embora!", a frase muda para "Como vamos resolver isso, já que vamos ter que viver juntos até ficarmos velhinhos?".
A indissolubilidade obriga o casal a amadurecer. Ela nos força a enfrentar nossos demônios, a perdoar o imperdoável e a buscar a Deus, porque não temos para onde correr.
O "Plano B" Destrói o "Plano A"
Se você entra no casamento com um "Plano B" no bolso (o divórcio), é certo que o "Plano A" (o casamento) não vai suportar a primeira tempestade. A Doutrina da Indissolubilidade elimina o Plano B. Ela exige entrega total. É queimar os navios ao chegar na praia: ou vencemos juntos, ou não voltamos.
Deus sabia que somos volúveis e que nossos sentimentos mudam com o vento. Por isso, Ele criou uma aliança que não depende de sentimentos, mas de um pacto irrevogável. É essa segurança que permite que o verdadeiro amor floresça, pois o amor só cresce onde não há medo de abandono.
Um Convite à Permanência
Se o seu casamento está difícil hoje, eu quero te encorajar: Não olhe para a porta de saída. Olhe para o Alto. A aliança que você fez não foi apenas com seu cônjuge, foi com Deus. E Deus é especialista em ressuscitar o que está morto.
Honre a sua palavra. Honre o voto que você fez. Acredite na Doutrina da Indissolubilidade não como um fardo, mas como a garantia de que Deus estará com vocês nessa jornada até o fim.
Você já se pegou pensando em divórcio como uma "fuga" para os problemas? Como essa visão de "sem saída" muda a sua atitude diante da crise? Comente abaixo.




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